O mar
É uma força aleatória que quando vem, renova.
É o renascimento do ser e de cada unidade e partícula ali encontrada. É o perfeccionismo existente em cada novo barulho.
Eu não fiz nada de produtivo hoje ao pensar na vida.
Mas isso é produtivo, não, senhores?
Eu estou cansada.
É exaustivo ver esses inescrupulosos e perfeitos, com licença da palavra, idiotas agindo assim como animais impulsivos e irracionais que estão em processo evolutivo um tanto atrasado. Acham que seu mundo se baseia em aproveitar a vida sem fim, adaptar-se ao meio omitindo as verdades e seus receios dos espectadores de sua peça teatral, da sua vida. Omitindo dos seus semelhantes.
Não! NÃO!
Oh, deuses. Que sois esse mundo irracional? Sinto-me mal por isto. Argh!
A lágrima escorre, o sangue pinga no papel e vaza das veias. Veias velhas que sois ambíguas e inconstantes que por uma simples reta paralela às demais, perdeu o rumo e consequentemente saiu do seu caminho encontrando-se com um novo espaço externo. É assustador.
Risos assustadores perduram na minha mente.
Não sei mais quem é.
Não sei mais quem sou.
Eu sou quem sou.
Uma inconstante mudança que se adapta à dança.
Sou uma questão de constante interpretação de mudança que sois aleatória com cunho emancipacionista de ideias e ideais como um paradoxo eterno.